CANTA palavra CANTA poesia CANTA ambiente CANTA para toda a gente.
CANTA e entoa a vida.
A vida é uma teia,parece de aranha,FINOS FIOS SUSTENTAM O ECOSSISTEMA.
Desde 2006 faço tratamento devido a CA de mama e neste ano, particularmente, as coisas se complicaram, o que me afasta de atividades que eu tinha até então e mesmo daquelas que descobri durante esses anos,ie, escrever e compor pequenas canções sobre meio ambiente e outras.
Gostaria de justificar minha ausência prolongada, sonhando com a possibilidade da cura total para que eu possa reaver minha vida. O maior tesouro de que dispomos é a nossa vida!
Desculpem meu afastamento que se deu já por tantos períodos nos últimos quatro anos.
Beijos a todos!
Angela Angélica
DEAR FRIENDS AND VISITORS, Since 2006 I'be been under treatment due to breast CA and this year, particularly, things get complicated, what keeps me away from activities that I had until then and even those that I discovered during the last years, ie, writing and composing little songs about the environment and others. I would like to justify my long absence, dreaming of the possibility of total cure so I can reclaim my life. The greatest treasure we have is our life! Sorry for my retirement that has been happened so many times in the last four years. Love to all!
"Um monge e os seus discípulos caminhavam por uma estrada e, quando passaram por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas e quase a afogar-se. O monge correu pela margem do rio, atirou-se à água e apanhou-o com a mão. Quando o trazia para fora da água, o bicho picou-o e, devido a dor, o homem deixou-o cair outra vez no rio. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando, aproximou-se do mestre e disse-lhe:
- Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O monge respondeu:
- Ele só agiu conforme a sua natureza, e eu de acordo com a minha.
Foi então à margem, apanhou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e salvou-o. O monge voltou e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles que tinham assistido à cena, receberam-no perplexos e penalizados, dizendo:
- Mestre, deve estar a doer muito! Porque é que foi salvar esse bicho perigoso e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele agradeceu a sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- A natureza do escorpião é picar, mas isso não vai mudar a minha, que é ajudar."
"(...) Eu considero o mundo um lugar repleto de possibilidades.
Não acho que estejamos condenados a nos envenenar ou a destruir o planeta.
Acredito que podemos nos colocar acima da separação, da crueldade, da ganância, da ilusão e da má vontade.
E acredito que somos capazes de nos tornar cidadãos na comunidade maior da vida e que,ao fazermos isso, estaremos enobrecendo a espécie humana.
E eu acho que uma vez na vida nós deveríamos nos entregar a um determinado lugar, permanecer ali, questionar a seu respeito, imaginá-lo, tocá-lo, ouví-lo e ponderar a respeito."
de David W. Orr, Alfabetização Ecológica,2005, sobre "Reminiscências"
(...) De acordo com numerosos filósofos,só há um método de criatividade interna – a meditação, que é aprender a dar atenção, a ser desapegado e agir como testemunha do melodrama contínuo dos padrões de pensamento. Para romper com a existência no nível do ego, precisamos identificar com certa precisão o que está acontecendo em nossa vida diária, reconhecer,talvez dolorosamente, como nosso apego aos hábitos nos manobra. Ou, para abrir-se para o amor, podemos focalizar a atenção em nossos relacionamentos com o mundo. Ou, quem sabe, poderemos querer contemplar a realidade. Todas essas técnicas requerem prática básica em sermos atentos e desapegados. A meditação nos ensina isso.
Entre as muitas formas de meditação, a mais comum é praticada sentado. Se mantemos a atenção na respiração (com os olhos fechados ou abertos), na chama de uma vela ou no som de um mantra (em geral cantado com os olhos cerrados), ou em qualquer objeto, estaremos praticando meditação com concentração. Nessa prática, em todas as ocasiões em que a atenção vagueia e surgem pensamentos, como invariavelmente acontece, gentil e persistentemente trazemos a atenção de volta ao foco, mantendo unidirecionalidade para transcender o pensamento, para mudá-lo do primeiro para o segundo plano da percepção.
Em outra forma,denominada meditação de percepção, o próprio pensamento – na verdade, todo o campo da percepção – torna-se o objeto. O princípio em jogo aqui é que se permitirmos que a atenção observe livremente o fluxo de pensamentos, sem fixar-se em qualquer pensamento particular, ele permanecerá em estado de repouso, no tocante ao desfile de pensamentos. Essa forma de meditação pode nos permitir uma visão desapegada, objetiva, de nossos padrões de pensamento que, eventualmente, nos permitirá transcendê-los.
A diferença entre concentração e meditação de percepção pode ser compreendida invocando para o pensamento o princípio da incerteza. Quando pensamos em nossa maneira de pensar, o pensamento individual (a posição) ou o fluxo de pensamento (o momentum) torna-se vago ou incerto. À medida que a incerteza sobre o pensamento individual torna-se progressivamente cada vez menor, a incerteza no fluxo do pensamento tende a tornar-se infinita. Desaparecida a associação, tornamo-nos centralizados com o aqui-agora.
Na meditação com percepção,a incerteza na associação é que se torna progressivamente cada vez menor, levando-nos a perder o aspecto ou o conteúdo do pensamento. Uma vez que o apego resulta do conteúdo do pensamento, se o conteúdo desaparece, o mesmo acontece com o apego. Tornamo-nos observadores desligados, ou testemunhas, de nossos padrões de pensamento.
Muitos pesquisadores reconhecem que a meditação é o quarto grande estado da consciência ( os outros três são vigília, sono profundo e os movimentos rápidos de olhos MRO ou sonhos associados ao sono).Podemos gerar um padrão de ondas cerebrais predominantemente alfa(alta amplitude e baixa freqüência) simplesmente fechando os olhos.(...)
A meditação pode ajudar-nos a ver os padrões do ego.Alguns deles podem mesmo sumir. O importante não é isolarmos a meditação do resto de nossa vida, mas permitir que ela transforme nossos atos. Descobriremos que isso não é tão fácil quanto parece. O ego está bem defendido contra a mudança. (...) Crenças mantidas mas não praticadas são inúteis. São reflexos mortos de um espetáculo passageiro. Nossos pensamentos, nossas crenças, não são apegados a nós. Eles somem se não nos grudamos neles. A crença não vivida é uma mala vazia. O objetivo da meditação é ajudar-nos a alijar as malas, para podermos viver livremente.(...)