segunda-feira, 31 de agosto de 2009

SABEDORIA CRIATIVA

Poderemos usar a criatividade para obter sabedoria? Poderemos expressar criatividade de maneiras construtivas?

Há uma história sobre Gautama Buda: em Bihar, na Índia, onde o Buda morava,vivia um homem muito violento. Esse homem, de nome Angulimala, havia jurado matar mil pessoas. Como recordação e contagem das vítimas, ele cortava o dedo indicador de cada uma delas e fazia um colar para usar no pescoço ( daí seu nome, Angulimala,que traduzido literalmente significa "guirlanda de dedos"). Bem, após ter liquidado 999 pessoas, ele entrou em uma má fase ( bem conhecida nos círculos esportivos - o problema de fazer aquela jogada no beisebol que quebra recordes ou ganhar a semifinal em um torneio de tênis). Ninguém se aproximava dele o suficiente para que pudesse transformá-lo em sua milésima vítima. Mas o Buda veio. Ignorando todos os avisos e súplicas, Buda aproximou-se de Angulimala. Até o próprio carniceiro ficou surpreso ao vê-lo chegar voluntariamente. Que tipo de homem era aquele?
- Bem, eu lhe concedo um desejo,por causa de sua bravura - disse magnânimo Angulimala.
- Buda lhe pediu que cortasse o galho de uma árvore próxima. Whack, e a coisa foi feita.
- Por que desperdiçou seu desejo?
- O senhor me concederá um segundo pedido, o pedido de uma moribundo?- perguntou humildemente o Buda.
- Tudo bem, o que é?
- Você devolveria aquele galho à árvore?- perguntouo Buda, com perfeita serenidade.
- Eu não posso fazer isso! - retrucou espantado Angulimala.
- De que modo pode você destruir alguma coisa, sem saber como criar? Como restaurar? Como religar?- perguntou o Buda.
Conta-se que esse encontro comoveu de tal modo Angulimala que ele obteve a iluminação.

Fonte:" O universo autoconsciente", Amit Goswami,p.273, 2ªed.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Jesus


Fonte desconhecida,2007.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A saga do herói

Além disso,não precisamos correr sozinhos o risco da aventura, pois os heróis de todos os tempos a enfrentaram antes de nós. O labirinto é conhecido em toda sua extensão. Temos apenas de seguir a trilha do herói, e lá, onde temíamos encontrar algo abominável, encontraremos um deus. E lá, onde esperávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos. Onde imaginávamos viajar para longe,iremos ter ao centro da nossa própria existência. E lá, onde pensávamos estar sós, estaremos na companhia do mundo todo.
O herói é alguém que deu a própria vida por algo maior que ele mesmo. Ele aprende a lidar com o nível superior da vida espiritual humana e retorna com uma mensagem.

De: " O poder do mito", Joseph Campbell,Palas Atena, 1990.

Momento de união

"O QUE SERIA PRECISO PARA QUE TODAS AS PESSOAS COMPARTILHASSEM UM MOMENTO DE UNIÃO?"

Assim como uma antena nacional nos leva além de diferenças de cultura, religião e status, que verdade teria esse efeito quando revelada?
Que declaração teria poder para transcender as crenças que nos separaram no passado e possibilitar uma união que continue muito depois de o momento passar?

De: "O Código de Deus,cap 9, Uma razão para acreditar",Gregg Braden,2003

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Saudade de um clássico...


Mas aconteceu que o principezinho, tendo andado muito tempo pelas areias, pelas rochas e pela neve, descobriu enfim uma estrada. E as estradas vão todas na direção dos homens.
- Bom dia,disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
- Bom dia, disseram as rosas.
O principezinho contemplou-as. Eram todas iguais à sua flor.
- Quem sois? perguntou ele estupefato.
- Somos rosas, disseram as rosas.
- Ah! exclamou o principezinho...
E ele sentiu-se extremamente infeliz. Sua flor lhe havia contado que ela era a única de sua espécie em todo o universo. E eis que havia cinco mil, iguaizinhas, num só jardim!
"Ela haveria de ficar bem vermelha,pensou ele, se visse isto...Começaria a tossir,fingiria morrer, para escapar ao ridículo. E eu não teria que fingir que cuidava dela; porque senão, só para me humilhar, ela era bem capaz de morrer de verdade..."
Depois, refletiu ainda: "Eu me julgava rico de uma flor sem igual, e é apenas uma rosa comum que eu possuo. Uma rosa e três vulcões que me dão pelo joelho, um dos quais extinto para sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito grande..."
E, deitado na relva, ele chorou.

De: "O pequeno príncipe", A. S. Exupéry, 1980, Editora Agir.
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domingo, 9 de agosto de 2009

A MÃO QUE ESCREVE ( para Pedro Du Bois)


A MÃO QUE ESCREVE

(para Pedro Du Bois)

Quantas mãos nesse mesmo instante escrevem

O enredo daqueles a quem obedecem,

Tanta vida em dedos tocando o teclado

Que outrora pressionavam pontas de lápis,

Marcando com força paixões de enamorados.


Quantos dedos nesse mesmo instante

Estalam, se agitam, abrem portas e vão embora,

Dirigem carros, fazem um carinho, desafiam um afeto,

Depois sufocam, as mesmas mãos endurecem e aprisionam.


Mãos desconexas elevam-se aos céus

E então se escondem atrás de uma flor.

Mãos companheiras de dedos amigos,

Parece simples, simples e concedido,

Que as mãos escrevam, coordenem-se ou se fechem,

Em si mesmas, por seus dedos através do mundo.


Mãos não percebem suave o teclado,

Pois basta o leve toque de um dedo sobre tênue folha

Para desvendar-se a vida e o outro através de palavras.


Porém os dedos insistem em abrir sulcos no papel,

Por vezes o rasgam, amarrotam e o descartam,

Sem notar que “A mão que escreve”,

É o nome do poema que Pedro Du Bois já escreveu.


DE A.Tulhol, 2008, Canto Real, todos os direitos reservados.


sábado, 1 de agosto de 2009

Deus, Einstein e Niels Bohr

A famosa frase de Einstein "Deus não joga dados" era defendida por ele que acreditava na idéia de variáveis ocultas determinísticas com a finalidade de desmistificar a mecânica quântica, pois, a mecânica quântica probabilística implicava um Deus jogador.
Conta-se que Niels Bohr recomendou a Einstein: "Não diga a Deus o que fazer."
Em 1913 Bohr,físico dinamarquês, utilizou a idéia de quanta ( quantidades) de luz para sugerir que, em todo o mundo do átomo, ocorre um sem-número de saltos quânticos.


Fonte: "O universo autoconsciente", Amit Goswami,2007

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