
Sou tudo e sou nada.
Vejo tudo às claras, fico cega.
A palavra é meu alimento,sou muda.
Sentimentos me corroem,a razão me comanda.
Nada sou, tão fugaz é minha existência.
Sou Angélica, sou Angela, sou anjo sem asas.
Se você me encontrar, não se iluda,
Vai se resfriar, vai estourar pelos ares,
Vai sentir nada, sou tola, percebo, sei nada.
Sentimentos se apoderam de mim,
A razão esperneia e se incomoda,
Por ela, sentimentos habitariam o deserto
De uma alma queimada, perdida, asfixiada.
Sentimentos me empoderam,
Por um lapso, a razão me abandona
Sou livre, tenho asas,alço vôo.
Amo tanto o amor, é tanto o amor,
Amor que nunca se gasta,
Amor que perdoa e se basta.
De Angélica Tulhol, 2008, direitos reservados.
Oi
ResponderExcluirGostei de conhecer esse BLOG
Nessa poesia encontrei bastante de de algumas poesias minhas. O conteúdo. Tudo e nada, onde ser, onde se é, e não ser e não se é?
Nossas emoções falam todas as línguas, "o tudo e o nada".
Parabéns
Um abraço
Oi Salete,bem vinda! Fico feliz que tenha gostado do Canta Ambiente.
ResponderExcluirGrande abraço e volte sempre,
Bjsss,
Angélica
Oi, Angélica!
ResponderExcluirSempre vejo os últimos posts de nossos parceiros, mas este tinha passado... Vendo o Anda Ambiente é que percebi esta postagem.
Poema de dúvidas, interrogações e um querer se encontrar... E viver seu grande amor! Viva, amiga!
Beijos,
Luísa
Bom dia, Luísa,não tenho a habilidade de ser presente como você é- o que muito admiro, bem como admiro seu trabalho.
ResponderExcluir"O amor que você sente, guarde-o sempre dentro de si." Lembra-se do filme "Ghost", quando o Patrick Swayze se despede da ex- Mrs. Willis?
Beijocas,
Angélica